domingo, 28 de dezembro de 2008

Universo feminino



Hoje, no auge da minha TPM (e que tédio, eu sou o diabo nessa fase, também nem tanto, é exagero, tô mais pra manteiga derretida do que qualquer outra coisa), pois bem, estava pensando nas vantagens e desvantagens de ser mulher, acho melhor falar da coisa boa primeiro, a ruim falo depois.
Well, vamos lá... enumerei uma lista, observem:

1 - Voce Não precisa ser perfeita pra ouvir assovio na rua... basta por uma saia mais curta e um batonzinho vermelho.
2 - Somos o lado vistoso do dimorfismo sexual
3 - Somos o belo sexo [apesar que eu conheço umas mulheres que acabam com essa nossa fama]
4 - Uma boa maquiagem disfarsa qualquer imperfeição [física é claro né meu bem? Isso não salva a alma]
5 - Existem diversas roupas que modelam o corpo [e disfarsam aquele culotezinho]
6 - 98% da industria de cosméticos e voltada para nós
7 - 89% da industria da moda, idem
8 - Podemos usar de criatividade no vestuário [mas tbm não exagera, não vá me sair com um macacão de oncinha, uma sandália salto 15 vermelha e um batom preto na boca, saiba: o diabo veste prada e não essa baranguice]
9- Em menos de um século uma única revolucão feminina acabou com milênios de tirania masculina
10- Podemos faltar o trabalho por motivo de menstruação [até parece que isso é doença, mas é um boa desculpa, convenhamos]
11 - Se matarmos alguém, e provarmos que foi na TPM, é atenuante [cabeça de juiz é terra que ngm conhece, não vá sempre por essa, falou a dra. adega_vogada]
12 - Nosso cérebro dá conta do mesmo serviço, mesmo com 6 bilhões de neurônios a menos [ou seja, nossos neurônios são mais eficientes pra algumas atividades, temos tbm nossos pontos fracos]
13 - Mulher de embaixador é embaixatriz, marido de embaixadora não é nada
14 - Mulher de presidente é primeira-dama, marido de "presidenta" é um zero à esquerda, mesmo que seja de direita.
15 - Não somos obrigadas a servir o exército
16 - Não precisamos ir à guerra
17 - Podemos ficar excitadas sem que ninguém perceba [apesar que já vi fêmea subir pelas paredes...¬¬]
18 - Não precisamos nos barbear [tbm né? Depilação dói demais galera.. ]
19 - Se somos traídas, somos vitímas, se traimos, eles são cornos [isso sim é lindo, lembre-me de dizer que se somos muito “requisitadas” somos “as periguetes” se isso é com eles, são “os garanhões”, isso é desvantagem]
20 - Temos orgasmos multiplos
21 - Podemos fazer sexo quantas vezes por dia quisermos [Claro, isso não é pra todas, isso tem a ver com “apetit”]
22 - Mulher grávida não entra em fila [não necessáriamente]
23 - Somos a estrela no casamento [que cultura... não?]
24 - Alguém ja ouviu falar de 'Muso' inspirador?
25 - Suamos menos [gastamos menos com desodorantes, é claro:há exceções]
26 - Temos um dia internacional [e isso mudou o que na nossa vida? Depois vamos discutir isso? Hãm? "A luta feminina", um dia internacional não vangloria nossos desafios até aqui, mas vá lá... deve haver alguma vantagem, ao menos é feriado dia 08/agosto?]
27 - Temos melhor coordenação motora
28 - Temos prioridade em botes salva-vidas
29 – Em média, vivemos mais
30 - E por último: Fazemos tudo o que um homem faz e de salto alto! [é claro nem tudo, mas tem coisa que é melhor nem fazermos (risos irônicos)]

Pois bem, eu nasceria mulher quantas vidas tivesse que evoluir.
Meo olha que tudo? Agente pode fazer charminho, e isso é sexy.. rs vai um homem tentar... isso é boiolagem. Hahaha

[musicalidade: Tem nada a ver com mulher, mas eu estava escutando enquanto escrevia... Sweet Leaf_ Ozzy Osbourne (bão demais não?)]
[Imagem: Ah essa acho que sou eu.]

domingo, 14 de dezembro de 2008

Culto à magreza



Culto à magreza...
O que seria isso? Por que disso?
Bem, desde a década de 70 pra cá, sabe-se da cultura ao corpo perfeito, ou seja, magro, o corpo magro encontra respaldo nos moldes, mas formas e nos tamanhos proporcionais a idéia de modelo perfeito.
Isso muito tem causado polêmica, há mais de 30 anos, essa cultura vem tomando espaço, as modelos mais esguias, demonstrando na publicidade o que se quer e o que se deve ter para ser uma mulher “bonita”.
Quantas não morreram de anorexia, quantas adolescentes, jovens não se sacrificaram para caber naquele jeans?
Bem, em pleno século XXI, é ainda um culto, um objetivo que ludibria a população, cada vez mais consumista, cada vez mais transtornada, tudo pra ‘entrar na forma’ da Ellus, da Zoomp, da Dulce&Gabanna, pois é... e vc? Como fica nessa história... precisa emagrecer pra ter uma vida mais saudável ou pra vestir dois números a menos e entrar naquela calça? Em pensar que no século XVII, XVIII, mulher bonita era aquela com suas curvas... ainda é assim no oriente, uma mulher precisa ‘encher uma cama’ pra ser comparada a muitos camelos (moeda de troca e estipulação de beleza e valor, porque é claro, beleza não é tudo).

Imagem: Colagem da internet: Kate Moss (famosa modelo dos anos 80/90)
Pin Up: Por que toda pin up tem que ser magra? A beleza não está na circunferência de sua cintura.

domingo, 7 de dezembro de 2008

RODA VIVA


Dispenso porque não quero mais
Penso porque desejo
Distraio porque não atrai
E se atrai eu traio
“Diz como” porque me restam dúvidas
E vomito interrogações
Desviro porque gosto de rodar
Rotação
E viro e mudo
Emudeço pra escrever
Descrevo pra caracterizar
E descreio por não mais acreditar
Desmembro pra dissecar



Sozinha.


Roda Viva_ Thuany Freitas/2007

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

UTOPIA

Todo mundo já designou o termo “utópico” pra falar de algo que não acontece efetivamente. Seja no campo social ou até mesmo no campo dos sentimentos, como o amor platônico, um tanto quanto utópico não?
A utopia, assim como o mundo das idéias de Platão, pode ser definida como a dicotomia, a repartição de uma mesma leitura, de uma mesma realidade.
Na época do Renascimento, meados do século XV, os filósofos renascentistas refletiam a respeito de modelo de uma sociedade perfeita, assim como a lendária Atlântida (reino imaginário referido por Platão). E como seria a sociedade perfeita atualmente, séculos depois do Renascimento (que cá pra nós, nasceu o auge do pensamento com os gregos, entrou em coma na Idade Média, ressuscitou no século XV e na idade contemporânea morre de morte cerebral)?
Sob meu aspecto, a sociedade perfeita, se fosse possível existir, seria formada por novos seres, não sei se humanos, mas algo muito mais evoluído com certeza, seres de suma educação, cultura, desenvolvimento, valores, este mesmo que sem influência de alguma seita ou religião, não é necessário se apegar a uma doutrina para concretizar o bem, muito menos uma doutrina ensinadora, pregadora de bons costumes e conceitos, do bem a todo custo e do amor ao próximo, mas, sobretudo, retributiva, punitiva, castigadora. Todos viveriam sob as mesmas condições de vida e seriam responsáveis pelas mesmas tarefas e atividades, é claro, respeitando a aptidão e a vontade de cada um, mas a divisão de tarefas de uma comunidade não seria algo com o intuito de auferir lucro, capital, vantagem ou qualquer coisa assim, não existiria capitalismo e nem exploração, já que todos seriam iguais.
Assim como os privilégios e as obrigações, a repartição de alimentos se dá da mesma forma comunitária. Ninguém precisa pagar para obter os bens de que necessita, e já que não há mercado de capitais, de bens e valores, de produtos trocados por moeda, não haveria, não existiria condições para que existisse a publicidade em si, portanto, nada de marketing ou consumismo. Todos viveriam de acordo com o que precisam para viver, ninguém precisa pagar para obter o que se quer, pois é de tudo em profusão, a vida seria sem luxo, simples e todos trabalhariam (não haveria CLT, é claro...).
Bem, para concluir, enxergo no conceito de utopia uma similar evasão da realidade, mas apesar disso tudo, as idéias utópicas são, sobretudo uma crítica apurada à ordem social, podendo inclusive se transformar em autentica força revolucionária (quem lembra da Revolução Russa? Da URSS? Alguém ai já leu Marx e Engels?).
Sou só mais uma sonhadora, imaginando doces deletérios...


Obs: A palavra utopia vem do grego “ÓU” (não) e “topos” (lugar), ou seja: NENHUM LUGAR.

Musicalidade: Vilarejo _Marisa Monte
Trecho Musical:
“Há um vilarejo ali...
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá..."

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Pena de Morte


Sempre que ocorre uma onda de violência, ou um crime particularmente cruel, hediondo, aparecem os adeptos da pena de morte, sobretudo políticos oportunistas pregando seu apoio. Quase sempre são políticos que nada fazem para mudar a situação de miséria, promiscuidade e medo que é a mãe da criminalidade. Quase sempre são políticos ligados aos maiores bandidos do país, que, no entanto praticam uma delinqüência dourada e impune, sem se preocupar com a justiça. Mas algumas pessoas de boa-fé acabam acreditando que a pena de morte, assim como a diminuição da maioridade penal é a solução pra situação brasileira hoje. Acreditam que tais medidas podem ajudar a diminuir os assaltos, os lançamentos de crianças pela janela, os seqüestros, os homicídios, estupros e etc... (o rol é realmente grande).
A pena de morte e a redução da maioridade penal não ajudam a reduzir a criminalidade. Sobretudo na Europa, em muitos países a pena de morte foi implantada e abolida, principalmente na metade do século, e as estatísticas de “antes e depois” da pena de morte puderam ser comparadas. A ONU elaborou um relatório sobre isso e não há nenhuma diferença em favor da pena de morte, os países que a implantaram não tiveram seus índices de violência diminuídos.
Mas se não existem provas de que a pena de morte reduza a criminalidade, existem provas de que ela aumenta. Antigamente, quando as execuções eram públicas, percebeu-se um aumento de violência na área em que os condenados eram mortos. Muito pior do que isso foram os inúmeros casos de pessoas que cometeram crimes punidos com pena de morte só para “suicidar-se” através do carrasco.
O pior da pena de morte, contudo não é sua ineficácia para reduzir a criminalidade, e sua propensão a incentivá-la. O pior é que ela é aplicada discriminatoriamente. São os pobres, os negros, os inadaptados que vão para os corredores da morte: ricos e poderosos nunca põem os pés lá.
Olhem para as nossas prisões e vejam quem é que esses políticos querem matar. Gostam de matar. Mas sua vítima – o povo brasileiro – gosta de viver.

P.s.: É admitida a pena de morte por fuzilamento, em tempo de guerra a crimes militares.

Musicalidade: Natália _Legião Urbana
Imagem: Um dos mais famosos executados hahaha, Saddam!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Já estamos de 'Bush' cheios


Bem, Obama ganhou... e eu no ápice da eleição não comentei nada! Que vergonha...
É, eu sei, mas saindo pela tangente, venho através desta, deixar meu apoio e meus votos de bom governo ao Presidente do Mundo.
Já sabemos que muito mais que uma eleição, foi vencida parte do preconceito racial existente naquele país... é uma grande vitória.
Estou esperançosa pelo governo do Obama... no mais, deixe estar...
See yá!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pra bom entendedor meia palavra basta "...ecil"!

Quem leu a revista Veja da semana passada (8 de Outubro 2008)? Gente quase morri de rir do que Fernando Veríssimo escreveu sobre a filosofia de Wittgenstein (Witt o que mesmo?)
Ele começa relatando que o “Witt” modificou a filosofia, ou melhor, até acabou com ela, pois bem, Fukuyama não acabou com a história? Ou foi Hegel? Ah sei lá!
Bem, Wittgenstein, fora judeu, superdotado (intelectualmente falando, porque do resto eu não sei mas será?), e ainda era herdeiro do homem mais rico de Viena, na época que Viena era o centro do mundo.
Há rumores que nosso querido Witt freqüentou o mesmo banco escolar que nosso (nosso o que mesmo?) Hitler, em Linz. Bem queridos leitores, eu também não acreditei quando li isso na coluna, mas, os dois nasceram no mesmo ano! Um acabou conquistando (entre outras coisas) o país que eles nasceram, você sabe quem deles né?
Independente disso, os dois austríacos vieram ao mundo para balançar coretos, um, todo mundo sabe, o coreto político/militar/geográfico de Stalin, Roosevelt, e o outro abalou 2000 anos de filosofia.
Bem, se interessou? Então procure o livro “O tição de Wittgenstein” fala a respeito do filosofo e de sua briga famosa com Popper, que durou apenas dez minutos, mas que entrou pra história.
Pois bem queridos, deixemos os caracteres que me restam, para citar alguns dizeres do nosso querido Witt (Oh menino lindo!!!)
1- “Todo objeto é idêntico a si mesmo” (Claro né? Maça é o mesmo que maçã kkk).
2- “Ética e estética são uma e a mesma coisa”
3- “A estrela da manhã é a estrela da manhã” (não poderia ser a lua que só aparece anoite).
4- “Um meio de obter é não procurar, um meio de ter é não pedir e somente acreditar que o silêncio que se crê em você é a resposta ao seu mistério”. (Perdão gente, me confundi, isso é da Lispector).
5- “Se eu sei alguma coisa, então eu também sei que sei alguma coisa etc...” (equivale a: “Eu sei isso”, quer dizer, “Eu sou incapaz de estar errado quanto a isso”, mas para isso ser assim, precisa ficar estabelecido objetivamente).
6- “A é o mesmo que a letra A” (Nossa que revelação!)
No final das contas, Bertrand Russel, mentor e conselheiro do nosso menino de outro Witt, ficou de saco cheio e caiu fora, foi o único a ler seu derradeiro texto de apenas dez linhas e disse o seguinte (palavras de Russel): “Não entendi nada, mas é genial”.
(Ninguém me convence que ele não estava de sacanagem kkk).
Bem, ao fim da coluna, Veríssimo deixa para que reflitamos dois pensamentos dele:
1- A filosofia é uma coisa que discute filosofia
2- Wittgenstein não é o mesmo que Wittgenstein

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

7 Anos

É , faz sete anos hoje, e acho que não deveríamos esquecer, de um dos maiores ataques terroristas de todos os tempos. Desde então o governo "estadunidense" viu seu império diluir.

Onde foi parar tanta supremacia? Tanta soberania?

Cadê aquela autoridade toda de donos do mundo Mister "Bucho" kkkk?

Bem chega ser hilário, e não há nada de novo nisso tudo. Lamentamos apenas a morte de tantas pessoas, mas mister salientar que ambos os lados tem uma explicação e uma doutrina a defender. Mas será que foi tudo baseado numa teoria de conspiração?

O dicionário define teoria da conspiração da seguinte forma:

"Teoria que busca explicar uma polêmica como uma trama de um grupo secreto e não como um ato individual isolado".

*** Sete anos após toda essa calamidade, os mortos ainda são chorados e o império nunca mais foi estruturado como antigamente!

Até quando?

A maldade humana agora não tem nome!

domingo, 24 de agosto de 2008

A Ditadura da Carne


"Queria escrever um texto falando sobre o consumo da carne,quer dizer,como um pedaço de matéria em decomposição pode ganha status de rei?Mas percebi que o assunto da alimentação,com adeptos fervorosos,fazendo reverencias agradecidas pelo deleite no genocídio,consumindo inocentemente no ato,que justifica os meios.É só a ponta da maminha! pois o tema esta extremamente entrelaçado aos desejos de saciação como um todo.
As putas no alto da Afonso Pena,oferecendo corpos a mostra e estipulando o preço de um consumo rápido,não chegam a lembrar açougue,com todas as suas praticas funestas,mas comparando a um fest-food,ou barraquinha de cachorro quente os mais distraídos podem confundir relações de parentesco não declaradas.
Em busca do prazer,o olhar se vira em direção ao decote,que responde estimulando o balanço da blusa.De repente tem-se uma orgia no meio da rua,com pessoas jogando vinho uma nas outras,se esbaldando em jarros de alegria,lambendo sem pudor corpos nus.Confusões de caras satisfeitas,gritam em coro marchinhas de carnaval e”viva o sexo!”O rei fica contente.
A ditadura da carne é implacável em forja interesses e ideais,inconscientemente todos seguem os desígnios ocultos de empenho geral para o bem satisfazer-se.O ditador não precisa de braço armado,nem contrato de arrendamento,muito menos sutilidades no trato.Porque o intimo munido por conspirações,mascara o "anormal".Assim o bem estar,auto regulador, protetor,invisível e onipotente,sobrevive por si só,em auto mutilações."


(Texto-Contribuição do meu querido amigo Nilto!, obrigada!)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A vaidade como impulso exagerado de um estado anti-social


Por razões de segurança pessoal, os homens decretaram que são todos iguais para formar uma comunidade, mas visto que essa concepção é, em última análise, contrária à natureza de cada um e aparece como algo forçado, quanto mais a segurança geral é garantida tanto mais novos ímpetos do velho instinto de preponderância começaram a se mostrar: assim, na delimitação das castas, nas pretensões às dignidades e às vantagens profissionais e em geral nos aspectos da vaidade (maneiras, vestuário, linguagem etc.). Mas a partir do momento em que se começa a prever algum perigo para a comunidade, a grande maioria, que não faz valer sua preponderância, nos períodos de tranqüilidade pública, restabelece novamente o estado de igualdade: os privilégios e vaidades absurdos desaparecem por algum tempo. Se, no entanto a comunidade social desmoronar completamente, se a anarquia se tornar universal, o estado natural brilhará de novo, com a desigualdade despreocupada e absoluta como foi o caso na ilha de Córcira, segundo o relado de Tucídides. Não há nem direito natural nem injustiça natural.


Imagem
: Obra desconhecida_ Artista Descolhecido
Musicalidade: Anarchy in U.K._ Sex Pistols

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O homem como aquele que mede


Inicia com Descartes a ruptura da filosofia com cunho religioso, não, não quero dizer que a partir de agora Deus está morto, deixa isso pra dois séculos mais adiante, com aquele indivíduo que não tinha muitos bons motivos pra viver, e contestou tudo e todos, e matou Deus e desgraçou Sócrates. Bem, voltando ao assunto, a partir do século XVI, com René Descartes o homem torna-se feitor do seu próprio destino, deixa de ser coadjuvante nessa cena, deixa de ser alguém que vive a vida como quem lê um script, e passa a ser artífice, diretor dessa grande obra que segreda o mundo. Rompendo com a escolástica e a metafísica, sem negar Deus, ao contrário o provando matematicamente, Descartes põe o homem como senhor do seu próprio destino, assim sendo, abre a liberdade para outros irem mais adiante, como Nietzsche, radical ao extremo, mas ótimo, ótimo pensador, pela coragem e pela persuasão, já que foi cristão.
Deixo-lhes um conselho: Ao descordar de um assunto, tenha argumentos plausíveis e bem fundamentados para refutá-lo, ou seja, o conheça “de cabo a rabo”.


Pos scriptum (p.s.): Curiosidade, a palavra "homem" significa "aquele que mede, mediador"-> a medida, avaliação, a balança e o peso.


Musicalidade: Roda Viva_ Chico Buarque
Imagem: Autor desconhecido_personagem: Descartes e 'plano cartesiano', é mediador, háháhá

sexta-feira, 13 de junho de 2008

"Uhuuuuu gato preto cruzou a estrada, passou por debaixo da escada"


Sexta-feira 13.. que há de mau nisso?
"Superstição" vem do latim superstitio(latim agora é minha língua madrasta), que significa "o excesso",na conotação de sobrevivência do que é considerado antigo atualmente.Em qualquer acepção, designa "o que é alheio à atualidade, o que é velho". Transpondo para a linguagem religiosa dos romanos, o vocábulo "superstitio" veio a conceituar a ocorrência de cultos arcaicos, populares, não mais condizentes com as normas da religião oficial, qual seja a católica. O número 13 é tido ora como sinal de infortúnio, ora de bom agouro, é uma crença proviniente de conceitos pagãos.
"A idéia do 13 como um indício de má sorte surge da concepção que o judaico-cristianismo tem da morte, que não é, necessariamente, a idéia que Jesus teria tido. Especula-se, inclusive, que Jesus, sendo um sábio iniciado, possa ter estipulado o número de pessoas à mesa em 13 precisamente por causa da magia do número". São 12 os apóstolos sentados à Santa Ceia, contando com J.C. são 13 pessoas.Há também rumores que J.C. havia morrido numa sexta feira (a chamada sexta-feira santa, contraditório não?)
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira, não lembra "friday"?), após o convertimento ao Cristianismo das tribos nórdicas e alemãs, Friga foi posta como bruxa e por isso, a cunho de vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o "tinhoso"(acho que se reuniam pra bebericar absinto, "o elixir proibido", e falar mal da vida dos outros). Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Os humanos necessitam da imaginação para explicar os frutos podres que colhem na vida não é mesmo? Se algo dá errado, a culpa nunca é minha, é sempre de outrem, castigo de "Deus", coisa do "diabo". Sempre foi assim, só não sei se assim será sempre!
Háháhá, há também quem considere o número 13 como sorte, está ai o nosso estimado ex- técnico da seleção brasileira de futebol Zagallo.
Bem, o que tenho a desejar é: Boa sorte!
Mas o que é sorte? isso existe?
é assunto pra outro "post", por ora..se virem um gato preto com os olhos vermelhos por aí, devolvam-me, o meu fugiu de casa faz alguns dias..(háháhá..falácia)

Imagem: obra desconhecida, autor: "NAC"*
Título: Trecho de " O vira", Secos e Molhados

quarta-feira, 4 de junho de 2008

"Toada Velha Cansada"


Quem? eu?
Eu envelhecerei?
Desgastarei como um plástico?
Não, estão enganados, eu não!
Ficarei velha e sem importância um dia
E minha beleza?
O que vai ser feita dela?
Vai ser retirada de mim como um demaquilante?
Oh que mundo!
E o que restará?
Um coração cheio de ditames e nostalgia
Memórias em uma cápsula vazia
Linhas e expressões cheias de estórias
Em cada parte do meu corpo, uma nova ode singular.
A vida passará sem me dizer adeus
E no meu rosto ficarão os ferimentos, mas com eles a curativa alegria.
A triste nostalgia, a vaidade descabida, a saudade infinita.
Eu viverei os dias escritos
E não me demaquilarei, deixarei lá, todas as marcas, todas as cores...
Recolorirei essa aquarela um dia, um dia, um novo dia.




Texto: Thuany Freitas (Fev/2008)
Foto : Thuany Freitas (2007)

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Proliferação de Cosmovisões


Devo admitir que as aulas de filosofia tem me feito uma pessoa melhor, me fez até pensar em fazer o curso, imagine só, eu estudando filosofia por quatro anos e pra vida toda, é necessário ser contínuo “pra que minha vida siga adiante”¹...
Pois bem, hoje, me apeteceu dividir convosco algo que muito me intrigou e desde já peço opiniões porque preciso saber mais sobre o assunto, desculpe a franqueza, mas esse texto é só uma mera pretensão de entendimento, se não o fizer, vou esquecer da dúvida.
Hoje, trabalharemos com três conceitos distintos, mas interligados, e desde já, peço perdão, por não saber mais do que informarei aqui, mas tenho interesse em agregar conhecimento.
O que é mundanização? Não, não tem nada a ver com o Big Bang, nem é algo que remonta a formação do mundo!
Para Arendt é um fenômeno, em que o ser humano ganhou o mundo, o conquistou, dominou com suas ciências, mas, em fundamento último, se alienou com esse processo.
Secularismo? O que é?
Definimos como uma certa política de “laicalização”, Laïcité (conceito Francês relacionado com a separação do estado e da religião), tornar laico. Num sentido mais amplo, como em Humanismo Secular, significa a independência em relação a religiões, crenças ou cultos.
Um conceito completamente ligado a definição de Secularismo é o que chamamos de Secularidade, que do latim siginifica “antiguidade”, que remonta ao que não se relaciona com o religioso, chamamos de “humano”, secularidade não é sinônimo de ateísmo, não liguem uma coisa a outra!
Pois bem, a mundanização de Hanna Arendt só foi possível com a realização de fenômenos como esses, anteriores. A ciência humana que a cada dia avança mais, um dia foi bastante reprimida pela igreja, se hoje temos tal desenvolvimento é porque a igreja “deixou” de interferir com seus preceitos nas obras humanas. Sabemos que de uma forma ou de outra ela interfere sim, mas não mais como antes, de forma direta. Ninguém é considerado bruxo porque estuda química, ninguém é queimado vivo porque sabe que a Terra não é o centro do universo, mas mesmo assim, a mundanização definida por Arendt também é consequência da alienação, quando deixamos nos levar por conceitos que acreditamos serem mais idôneos, sem ao menos conhecer o outro lado, pra então, opinar, nos alienamos e tomamos as coisas como fundamento ultimo, alienar-se é desvincular da possibilidade de mudar de idéia. PENSEM!


¹ trecho da música_ “Adeus você”-Los Hermanos

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Exercício Regular de Direito v.s. Livre Expressão Artística




Expressão artística é tão vinculada à personalidade humana que chega a ser um desdobramento desta. É tão única que é protegida sua autoria, sua conservação, a identificação do autor entre outros atributos.
É a forma expressa humana de ver o mundo, realizada de diferentes formas de manifestações.
Corolário do que é um direito de todos os cidadãos manifestarem suas opiniões, seus pensamentos, sua forma de enxergar o mundo, mas até quando isso é regular?
O que é exercer um direito de maneira regular?
Vocês vão dizer: _Depende!
Realmente depende, varia de acordo com o tempo e a sociedade que julga.
Caso alguém faça uma cena de strip-tease no teatro em 1800 e bolinha praticaria ato obsceno, se fosse uma mulher, esta seria considerada desonesta. E qual é o conceito de mulher honesta pra nossa sociedade? Andar de traje de banho nos arredores da praia é ato obsceno? Certamente que não.
Creio que toda forma de expressão artística deve ser válida, quando alguém é recriminado por pensar e exprimir seus pensamentos de certa forma, quem perde com isso não é só quem foi reprimido, mas sim toda sociedade. Estamos caminhando por um novo tempo, já trilhamos esse novo caminho a algumas léguas, e nesse caminho estamos descartando certos preceitos, aceitando o outro, sua forma de ver o mundo, e tendo um maior respeito pela diversidade humana, é o caminho certo, haverá um dia que ser diferente será normal.




Foto: Ronald Fischer, beekeeper, Davis, California, May 9, 1981
Richard Avedon (Um dos meus fotografos favoritos) (American, b. 1923)
Gelatin silver print; 151.4 x 119.7 cm (59 5/8 x 47 1/8 in.)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

MAIO DE 1968


Maio de 68
Uma data não tão definida...
Um mês de outono, um ano que não sei o significado numerológico, isso pouco importa, o que vale destacar mesmo, são as mudanças que este mês, este ano acarretou na sua vida, na vida do mundo, na visão política, na atitude e conceitos humanos, na economia e porque não também na ideologia.
Na França, marcaram-se os movimentos estudantis, motivados com a insatisfação com os currículos escolares, as disciplinas rígidas, a conservadora estrutura acadêmica, acabaram em confrontos entre jovens e policiais durante o mês de maio. O movimento, a principio inicia-se com estudantes, mas logo após conta com a adesão de trabalhadores, e assim, espalha-se por outras regiões da Europa.
Mais movimentos toma conta do mundo, movimentos de contestação que ocorrem em vários países do Ocidente, como Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda (Países Baixos), Suíça, Dinamarca, Espanha, Reino Unido, Polônia, México, Argentina e Chile. O que se protesta aqui é a situação vivida no pós-guerra, as guerras e as ocupações imperialistas. Nos Estados Unidos, por exemplo, os jovens opõem-se à Guerra do Vietnã e fazem manifestações do movimento hippie. Nas críticas, de modo geral, existe uma mistura de radicalismo político e irreverência, que acusa tanto o capitalismo como o socialismo. Bem, e no Brasil minha gente? Será que esse país só desencadeou movimentos de insatisfação elitista com o preço do laquê para os topetes das madames, ou a arroba do gado para os aristocratas, o que acham?
Pois bem, os estudantes brasileiros, em 68, protestavam contra o Regime militar instaurado em 64 e a reforma universitária proposta pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), em 1967, que adota o modelo norte-americano de educação.
O que já é uma coisa, penso que neste tempo, a ideologia era mais ativa, os jovens menos egoístas, menos acomodados, mais independentes, mais políticos. Tanta coisa mudou, hoje, o que se preocupa é quando vai ser o próximo jogo, o próximo “pop-rock”, falta iniciativa, sobra alienação e egoísmo, o que diagnostica tanta atrofia de atitude.



*** Foto de 1968, passeata dos "cem mil",Rio de Janeiro, autor ignorado.***

domingo, 11 de maio de 2008

Para-nóia



Hitler:
Bigode ralo
austero
Nem cigarros, nem bebidas, nem mulheres...

Stalin:
Bigode avantajado
corajoso
provocador
sua mãe queria que fosse padre

= PARANÓIA

domingo, 4 de maio de 2008

Física Quântica

Já ouviram falar de física quântica?
Pois bem, não pormenorizadamente a física quântica, seria uma ciência que explicaria o mundo de uma forma diferente da que conhecemos, por exemplo, não se fala na física quântica de passado, presente e futuro, os tempos conviveriam juntos, é bem por aí.
Antes de sair pra ir trabalhar, há poucos dias atrás, antes do meio dia, zapiava a TV enquanto bebia o cafezinho costumeiro depois das refeições. O canal da Rede Minas me chamou atenção, estava passando “O menino muito maluquinho” é uma “releitura” da obra de Ziraldo. Na trama, o menino maluquinho de 5 anos, na praia encontrava duas versões diversas dele mesmo, uma com 10 e outra com 30 anos de idade. Apresentações a parte, semelhanças em outra banda, como acham que seria encontrar com vocês, mais novos ou mais velhos por ai? O que causaria isso no cotidiano, o que mudaria? Será que a vida seria assim diferente? Alguns erros poderiam ser evitados? Um tanto quanto instigante não? Eu morreria de rir, ao me ver andando de carrinho de rolimã quando tinha 6 anos, era a única menina que fazia isso na vizinhança, relembrar e tomar novamente um contato real com isso, seria assustadoramente incrível.
Pensem bem, o que achariam se vissem vocês com 60 anos e numa cama de hospital, com câncer de pulmão, acham que hoje parariam de fumar ao tomar esse contato com o futuro? Eu pararia, mas o incerto nos faz arriscar a vida e a prepotência de achar que isso não irá acontecer conosco.
A física quântica não arrumou até hoje meios muito convincentes ao meu ver, não, isso não denota meu desinteresse, ao contrário, vejo que há adeptos e crentes nessa ciência.
Deixo a opinião com vocês, caso se interessem mais pelo assunto, procurem um documentário, muito legal mesmo, chamado “Quem somos nós” e leiam Ziraldo, é um bom cartunista brasileiro, merece nosso apreço.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ode a criatividade brasileira


Alguém já fez uma ode à criatividade do brasileiro? Como pode ter um bicho tão cômodo e tão criativo?
Meu Deus do céu, como diria o Mussum: __ Cassildes!
Brasileiro inventa cada uma, a começar por nomes que põe nos filhos, é cada um, como se diz? Um mais criativo que o outro, era isso que queria dizer! xD
O pai da mãe da minha amiga colocou os nomes dos 7 filhos começando com “Eder”. Ele ficou traumatizado quando foi preso nos anos 70 porque teve o nome confundido com o nome de um bandido, passou três dias na prisão, até que se provasse o contrário, então, ele disse que quando saiu fez uma promessa: nenhum filho dele teria um nome “confundível”, pra não passar por situações constrangedoras, que são de proporções bem maiores quando se é uma pessoa honesta.
Ah lembrem-me de escrever algo sobre o jeito “criativo” e padronizado de se expressar que os jogadores de futebol têm, além disso, pretendo falar também da criatividade das santas mães dos mesmos para com nomes de filhos aspirantes à fama.

domingo, 13 de abril de 2008

Na sua estante


Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar a minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

Musicalidade: Na sua Estante__Pitty

***

"__minha vontade é so de chorar, se 'sou-rio' por fora, eu tô derramando marés por dentro..."


O que as pessoas não dizem quando sentem sinceramente...

Eu vou tá sempre aqui 'Olhos de Outono', sempre.. aqui, numa estante qualquer,

esperando você lembrar de mim..


*** Sempre gostei dessa música, mas ela nunca fez tanto sentido. Alguém que ama, mas sabe que permanecer junto só anda piorando as coisas, que deseja que tudo fique bem, mas que sabe que a distância é melhor, ao menos nesse momento, que alguém errou e a fez sangrar, que sabe que a pessoa tá saindo da vida, mas que de alguma forma vai permanecer... que acredita, que tudo vai dar certo e vai se encaixar.
Que reconhece o quanto foi importante pra tal pessoa, e única, que nenhum outro timbre ou outro riso substituirá, mas que mais que importante, foi o que essa pessoa significou. Sabe que será forte, estará de pé e de queixo erguido, mas hoje parece que vai durar uma eternidade.


Isso não é só abstinência minha, é auto-masoquismo também..

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O que há de melhor na paisagem


O que há de melhor na paisagem? O próprio gesto de contemplar, o integrar-se à essência daquilo que se esparrama perante nossos olhos. Assim é a poesia - um ato de contemplação, um derrame de imagens despertadas por nossa imaginação e memória. A transição dos sinais gráficos da escrita para particulares paisagens se faz enquanto nossos olhos percorrem os versos, ou enquanto a voz amiga os decodifica em sons e palavras. A poesia tem o poder, quase mágico, de provocar essa interação entre poeta e leitor. O primeiro traduz para o papel a sua emoção, seu ponto de vista sobre o mundo; o segundo recria o poema a partir de sua sensibilidade. Assim, a poesia é um jogo de cumplicidade e afinidade, ainda que momentâneas, entre o criador-poeta e o criador-leitor. Ambos atuam em sintonia e, assim, completa-se o poema. O mergulho do leitor na poesia que o envolve e lhe desperta todos os sentidos é um momento extremamente feliz. Alcançar a poesia é gratificante, mas é atividade que exige talento, sensibilidade e sabedoria, virtudes freqüentemente presentes no interior do indivíduo, mas nem sempre disponíveis para aflorar. Essa interação entre dois universos distintos é fruto de um diálogo atemporal e silencioso. Nenhum poeta é grande sem um grande leitor, assim como nenhuma paisagem será bela se não houver quem saiba contemplá-la.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

"Moi"


Sinto que preciso falar de mim aqui, as pessoas fazem isso quando elaboram uma página, seja para expor pensamentos, ou para expor a vida, expressar críticas, ou até mesmo aparecer, meu objetivo aqui só não se vincula a última hipótese.
Sei bem, que poucas pessoas gostam de ler descrições, mas confesso, EU ADORO!
Prefiro saber das pessoas, do que falar de mim mesma. Me considero um ser singular demais pra ser constante a todo tempo, eu mudo a cada segundo, por isso é difícil fazer minha auto-análise. Mas aqui, vou fazer, para me apresentar, pois bem...
Meu nome é Thuany, apesar de estar me definindo ultimamente como Anyta, acho que Anyta é meu novo eu, tomou conta de mim, não é nada mais que um apelido que incorporei por estar demasiadamente enjoada de mim mesma e do meu nome.
Estudante de Direito, entrando na linha, mesmo contestando muita coisa que vejo por ai, mas aí me dizem (para explicar e até confortar): __é o Brasil menina, é o Brasil...
Na verdade, eu gosto mais de Sociologia, pensei em prestar vestibular, mas não fiz
porque não queria ser professora, hoje, com minhas mudanças, penso em me formar, advogar e dar aulas de Sociologia Jurídica.
Eu acho que sou uma pessoa divertida, pena que nem todos entendem minha ironia, meu cinismo e o nexo das minhas piadinhas, fico satisfeita com um sorriso sem graça de quem não entendeu nada, já é um começo.
Tenho um lado “justiceira” e fútil, incrível né? Mas eu me sinto fútil às vezes, principalmente quando compro roupas e maquiagens. Bem meu lado “justiceira” denota uma insatisfação com o mundo ao meu redor, talvez até boa vontade e generosidade, mas já me disseram que não posso salvar o mundo. Eu? Acreditei.
Sobre minha futilidade é melhor nem falar, estragaria minha descrição.
Well.. estudei inglês a minha vida toda e hoje acho um saco, essa semana comecei a fazer français, é legal, mas tem mesmo que fazer muito biquinho.
Gosto de música, tanto que me arrisquei a tocar guitarra e violão, fiquei apenas no risco e mais nada. Adoro bandas alternativas, que poucas pessoas gostam por conta da excentricidade. Uma influência circense e cigana não é nada mal, boa letra e poesia também não, mas letras políticas e hard core também me soam bem aos ouvidos, depende do dia é claro, mas em essência, escuto o que acho que é bom e pode até ser lixo aos ouvidos de outros, não me importo.
Sou sozinha e única, é assim que me defino, estou sempre só comigo, me faço companhia, porque mesmo estando cercada de gente, sei que dentro de mim, sou eu e eu... Por isso almejo ser mais sincera comigo.
Todo sentimento que sinto é em demasia forte, amo demais e sinto bastante indiferença também, acho que pensaram que diria ódio, não, não odeio ninguém, acho que indiferença é pior que o ódio, portanto esses são meus opostos de sentir.
Eu sinceramente gosto de escrever e ler, de ler sobre tudo e escrever idem. Gosto de filmes e de ketchup, de bochechas e silêncio, gosto de ter tempo e detesto a falta dele pra fazer minhas coisas.
Sei cozinhar, lavo, só não sei passar, (isso não é um anúncio pra casamento, mas caso apareça interessados rsrs, agente conversa ¬¬).
Se tem uma coisa que merece totalmente minha dedicação isso é: FOTO! Adoro, amo de paixão. Descobrir em mim uma predisposição muito grande pra arte visual, to cultivando isso todo dia, mas por enquanto é só hobbie.
Tenho meus vícios, e algumas virtudes, mas um dia agente conversa sobre Ari, (Aristóteles).
Não me acho linda, nem feia, me acho sei lá, talvez meio “sem sal”, não sou a modelo sem graça na passarela, mas também não sou a Cuca do Sítio. Acho que minha beleza, se acaso eu tenha, ta muito além da superfície, não, eu não sou contra a estética, já disse que compro roupas e maquiagens, tenho lá minhas vaidades, nada que seja um óculos Dulce & Gabana, mas quem sabe um bom capuccino em ótima companhia? E um bom livro, daqueles beem grandes, que é um desafio pra ler (adoro), um bom show, mesmo que seja de uma banda menos conhecida, desde que seja agradável, confesso, um bom batom e um blush natural também me atiçam o consumismo.
Eu gosto de desenhos animados e acho graça em filmes de terror, mas a graça é rir de mim com medo da televisão.
Gosto de sair sozinha, mas adoro viajar, é uma vaidade que me permito, já que tocamos anteriormente ao assunto.
Não sou amante do sol, mas o acho necessário, prefiro campo à praia.
Me decidi por ser penalista, a explicação pra isso:__ Tem gente que gosta de criança, outros de enfermos, alguns gostam de loucos, eu gosto de presos, só isso. Atuarei como criminalista, em virtude desse gosto singular... Minha mãe quase morre, coitada, a filha vai ser Dra., mas Dra., de presos.
Muitas vezes eu sou cliché, ajo assim, não sei, é mais forte que eu, falo coisas démodé, sou blasé, e eu odeio usar essas expressões que não existem na nossa língua pra designar alguma coisa, principalmente se essa coisa for eu.
Sou bastante crítica, até comigo mesma, talvez eu seja chata mesmo, mas uma chata colérica e indecisa.
Gosto de tatuagens, mas acho que fazer tatuagem porque só gostou do desenho e ta a fim de levar umas picadas, é besteira, tatuagem pra mim tem que ter significado, você tem que olhar pra ela quando estiver velho e gagá e lembrar de uma fase, uma época da vida ou qualquer significado insignificante que deu pra ela.
Bien, me acho autêntica, porque sei que sou eu, e nada muda, não faço nada pra agradar ninguém, ao contrário, isso não quer dizer que eu não seja cortês e educada, sou sim, mas isso é pra quem merece, o resto recebe indiferença.
Mudei bastante de uns anos pra cá, e não to satisfeita comigo, saibam, amanhã serei outra, outra Thuany, outra Anyta, outra Mariazinha da Silva, qualquer pessoa, o que importa é o que eu afirmo ser, sem “falsidade ideológica”.

domingo, 6 de abril de 2008

Novamente, de novo, mais uma vez!

Well, mais uma vez, volto aqui, mais uma vez, again, eu volto a criar o portal que liga a minha vida com o mundo desconhecido, lá fora.

Mais um blog, mais um meio de me expessar, reunindo todas as condições alheias, as de cunho pessoal, depende só de mim! Deixem comigo, espero ter a crítica, a sensatez, a opinião, a coragem e a inspiração sempre a meu lado.

Pode entrar, "sintaxe a vontade"