sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ode a criatividade brasileira


Alguém já fez uma ode à criatividade do brasileiro? Como pode ter um bicho tão cômodo e tão criativo?
Meu Deus do céu, como diria o Mussum: __ Cassildes!
Brasileiro inventa cada uma, a começar por nomes que põe nos filhos, é cada um, como se diz? Um mais criativo que o outro, era isso que queria dizer! xD
O pai da mãe da minha amiga colocou os nomes dos 7 filhos começando com “Eder”. Ele ficou traumatizado quando foi preso nos anos 70 porque teve o nome confundido com o nome de um bandido, passou três dias na prisão, até que se provasse o contrário, então, ele disse que quando saiu fez uma promessa: nenhum filho dele teria um nome “confundível”, pra não passar por situações constrangedoras, que são de proporções bem maiores quando se é uma pessoa honesta.
Ah lembrem-me de escrever algo sobre o jeito “criativo” e padronizado de se expressar que os jogadores de futebol têm, além disso, pretendo falar também da criatividade das santas mães dos mesmos para com nomes de filhos aspirantes à fama.

domingo, 13 de abril de 2008

Na sua estante


Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar a minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

Musicalidade: Na sua Estante__Pitty

***

"__minha vontade é so de chorar, se 'sou-rio' por fora, eu tô derramando marés por dentro..."


O que as pessoas não dizem quando sentem sinceramente...

Eu vou tá sempre aqui 'Olhos de Outono', sempre.. aqui, numa estante qualquer,

esperando você lembrar de mim..


*** Sempre gostei dessa música, mas ela nunca fez tanto sentido. Alguém que ama, mas sabe que permanecer junto só anda piorando as coisas, que deseja que tudo fique bem, mas que sabe que a distância é melhor, ao menos nesse momento, que alguém errou e a fez sangrar, que sabe que a pessoa tá saindo da vida, mas que de alguma forma vai permanecer... que acredita, que tudo vai dar certo e vai se encaixar.
Que reconhece o quanto foi importante pra tal pessoa, e única, que nenhum outro timbre ou outro riso substituirá, mas que mais que importante, foi o que essa pessoa significou. Sabe que será forte, estará de pé e de queixo erguido, mas hoje parece que vai durar uma eternidade.


Isso não é só abstinência minha, é auto-masoquismo também..

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O que há de melhor na paisagem


O que há de melhor na paisagem? O próprio gesto de contemplar, o integrar-se à essência daquilo que se esparrama perante nossos olhos. Assim é a poesia - um ato de contemplação, um derrame de imagens despertadas por nossa imaginação e memória. A transição dos sinais gráficos da escrita para particulares paisagens se faz enquanto nossos olhos percorrem os versos, ou enquanto a voz amiga os decodifica em sons e palavras. A poesia tem o poder, quase mágico, de provocar essa interação entre poeta e leitor. O primeiro traduz para o papel a sua emoção, seu ponto de vista sobre o mundo; o segundo recria o poema a partir de sua sensibilidade. Assim, a poesia é um jogo de cumplicidade e afinidade, ainda que momentâneas, entre o criador-poeta e o criador-leitor. Ambos atuam em sintonia e, assim, completa-se o poema. O mergulho do leitor na poesia que o envolve e lhe desperta todos os sentidos é um momento extremamente feliz. Alcançar a poesia é gratificante, mas é atividade que exige talento, sensibilidade e sabedoria, virtudes freqüentemente presentes no interior do indivíduo, mas nem sempre disponíveis para aflorar. Essa interação entre dois universos distintos é fruto de um diálogo atemporal e silencioso. Nenhum poeta é grande sem um grande leitor, assim como nenhuma paisagem será bela se não houver quem saiba contemplá-la.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

"Moi"


Sinto que preciso falar de mim aqui, as pessoas fazem isso quando elaboram uma página, seja para expor pensamentos, ou para expor a vida, expressar críticas, ou até mesmo aparecer, meu objetivo aqui só não se vincula a última hipótese.
Sei bem, que poucas pessoas gostam de ler descrições, mas confesso, EU ADORO!
Prefiro saber das pessoas, do que falar de mim mesma. Me considero um ser singular demais pra ser constante a todo tempo, eu mudo a cada segundo, por isso é difícil fazer minha auto-análise. Mas aqui, vou fazer, para me apresentar, pois bem...
Meu nome é Thuany, apesar de estar me definindo ultimamente como Anyta, acho que Anyta é meu novo eu, tomou conta de mim, não é nada mais que um apelido que incorporei por estar demasiadamente enjoada de mim mesma e do meu nome.
Estudante de Direito, entrando na linha, mesmo contestando muita coisa que vejo por ai, mas aí me dizem (para explicar e até confortar): __é o Brasil menina, é o Brasil...
Na verdade, eu gosto mais de Sociologia, pensei em prestar vestibular, mas não fiz
porque não queria ser professora, hoje, com minhas mudanças, penso em me formar, advogar e dar aulas de Sociologia Jurídica.
Eu acho que sou uma pessoa divertida, pena que nem todos entendem minha ironia, meu cinismo e o nexo das minhas piadinhas, fico satisfeita com um sorriso sem graça de quem não entendeu nada, já é um começo.
Tenho um lado “justiceira” e fútil, incrível né? Mas eu me sinto fútil às vezes, principalmente quando compro roupas e maquiagens. Bem meu lado “justiceira” denota uma insatisfação com o mundo ao meu redor, talvez até boa vontade e generosidade, mas já me disseram que não posso salvar o mundo. Eu? Acreditei.
Sobre minha futilidade é melhor nem falar, estragaria minha descrição.
Well.. estudei inglês a minha vida toda e hoje acho um saco, essa semana comecei a fazer français, é legal, mas tem mesmo que fazer muito biquinho.
Gosto de música, tanto que me arrisquei a tocar guitarra e violão, fiquei apenas no risco e mais nada. Adoro bandas alternativas, que poucas pessoas gostam por conta da excentricidade. Uma influência circense e cigana não é nada mal, boa letra e poesia também não, mas letras políticas e hard core também me soam bem aos ouvidos, depende do dia é claro, mas em essência, escuto o que acho que é bom e pode até ser lixo aos ouvidos de outros, não me importo.
Sou sozinha e única, é assim que me defino, estou sempre só comigo, me faço companhia, porque mesmo estando cercada de gente, sei que dentro de mim, sou eu e eu... Por isso almejo ser mais sincera comigo.
Todo sentimento que sinto é em demasia forte, amo demais e sinto bastante indiferença também, acho que pensaram que diria ódio, não, não odeio ninguém, acho que indiferença é pior que o ódio, portanto esses são meus opostos de sentir.
Eu sinceramente gosto de escrever e ler, de ler sobre tudo e escrever idem. Gosto de filmes e de ketchup, de bochechas e silêncio, gosto de ter tempo e detesto a falta dele pra fazer minhas coisas.
Sei cozinhar, lavo, só não sei passar, (isso não é um anúncio pra casamento, mas caso apareça interessados rsrs, agente conversa ¬¬).
Se tem uma coisa que merece totalmente minha dedicação isso é: FOTO! Adoro, amo de paixão. Descobrir em mim uma predisposição muito grande pra arte visual, to cultivando isso todo dia, mas por enquanto é só hobbie.
Tenho meus vícios, e algumas virtudes, mas um dia agente conversa sobre Ari, (Aristóteles).
Não me acho linda, nem feia, me acho sei lá, talvez meio “sem sal”, não sou a modelo sem graça na passarela, mas também não sou a Cuca do Sítio. Acho que minha beleza, se acaso eu tenha, ta muito além da superfície, não, eu não sou contra a estética, já disse que compro roupas e maquiagens, tenho lá minhas vaidades, nada que seja um óculos Dulce & Gabana, mas quem sabe um bom capuccino em ótima companhia? E um bom livro, daqueles beem grandes, que é um desafio pra ler (adoro), um bom show, mesmo que seja de uma banda menos conhecida, desde que seja agradável, confesso, um bom batom e um blush natural também me atiçam o consumismo.
Eu gosto de desenhos animados e acho graça em filmes de terror, mas a graça é rir de mim com medo da televisão.
Gosto de sair sozinha, mas adoro viajar, é uma vaidade que me permito, já que tocamos anteriormente ao assunto.
Não sou amante do sol, mas o acho necessário, prefiro campo à praia.
Me decidi por ser penalista, a explicação pra isso:__ Tem gente que gosta de criança, outros de enfermos, alguns gostam de loucos, eu gosto de presos, só isso. Atuarei como criminalista, em virtude desse gosto singular... Minha mãe quase morre, coitada, a filha vai ser Dra., mas Dra., de presos.
Muitas vezes eu sou cliché, ajo assim, não sei, é mais forte que eu, falo coisas démodé, sou blasé, e eu odeio usar essas expressões que não existem na nossa língua pra designar alguma coisa, principalmente se essa coisa for eu.
Sou bastante crítica, até comigo mesma, talvez eu seja chata mesmo, mas uma chata colérica e indecisa.
Gosto de tatuagens, mas acho que fazer tatuagem porque só gostou do desenho e ta a fim de levar umas picadas, é besteira, tatuagem pra mim tem que ter significado, você tem que olhar pra ela quando estiver velho e gagá e lembrar de uma fase, uma época da vida ou qualquer significado insignificante que deu pra ela.
Bien, me acho autêntica, porque sei que sou eu, e nada muda, não faço nada pra agradar ninguém, ao contrário, isso não quer dizer que eu não seja cortês e educada, sou sim, mas isso é pra quem merece, o resto recebe indiferença.
Mudei bastante de uns anos pra cá, e não to satisfeita comigo, saibam, amanhã serei outra, outra Thuany, outra Anyta, outra Mariazinha da Silva, qualquer pessoa, o que importa é o que eu afirmo ser, sem “falsidade ideológica”.

domingo, 6 de abril de 2008

Novamente, de novo, mais uma vez!

Well, mais uma vez, volto aqui, mais uma vez, again, eu volto a criar o portal que liga a minha vida com o mundo desconhecido, lá fora.

Mais um blog, mais um meio de me expessar, reunindo todas as condições alheias, as de cunho pessoal, depende só de mim! Deixem comigo, espero ter a crítica, a sensatez, a opinião, a coragem e a inspiração sempre a meu lado.

Pode entrar, "sintaxe a vontade"