segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jerry Lewis, Jerry Lewis, ele ainda não morreu... PARTE II





Com toda certeza, ontem, foi o melhor dia da minha vida, e acho díficil outro superar!
Jerry Lee Lewis, "The Killer", fez show em Belo Horizonte, terminando a sua turnê pela terra tupiniquim, depois de ter passado por São Paulo e Porto Alegre.
O show foi realizado no espaço do Music Hall, que mal podia comportar tantos fãs, euforicos!
Alex Valenzi and The Hideaway Cats, abriram o show para a lenda, outra banda muito boa, Alex que é considerado o mago do piano boogie woogie do Brasil, o verdadeiro seguidor e discípulo de Jerry Lee Lewis.
Não consigo mais descrever, foi um momento histórico e único, Lewis continua o mesmo artista talentoso que sempre foi, e não deixa aparentar que o tempo passou. A voz continua a mesma, as notas do piano também, e levou a galera à loucura com seus sucessos como "Whole Lotta Shakin' Goin' On", "Breathless" e "Great Balls of Fire".
Consegui uma fotênha com o baixista da banda do Lewis, o mister B.B. Cunningham.
Show foi fantástico, inesquecível, estou sem palavras e em extase até agora!

[imagem: *Alex Valenzi and The Hideaway Cats
** me and B.B. Cunningham, pra não perder o costume da tietagem.
***The Killer
Musicalidade:Crazy arms_Jerry Lee Lewis
Sentimento de hoje: "just like heaven" (melhor? IMPOSSÍVEL)]

sábado, 19 de setembro de 2009

Não quero que ninguém morra de amor por mim!


"Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim". Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!"


[Textualidade: Não quero_ Adriana Brito
Imagem: Net
Sentimento de hoje: Inteligencia emocional.. acho que estou numa das minhas melhores fases, coração tá batendo e tá em paz.. muito feliz, me divertindo muito e sem "dores cardíacas" e o mais importante: aberta para o novo! anseiando por mudanças e prontas pra elas! Mais uma fase de amadurecimento!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

The past


Me deu uma loucura de encontrar o passado. E assim que o vi, diante de mim, com aquele cheiro característico das coisas velhas, antigas, as tristezas dos papéis há muito tempo não tocados, as cifras para violar estavam intactas, com aquela cor amarelada de quem há muito tempo não vê luz, pois estava escondidas no baú, a poeira do tempo.
Encontrei meus velhos cd’s, nossa, todos arranhados, coisa muito antiga mesmo, já que há poucos dias perdi todas as mais de 5.000 músicas que tinha, tentei fazer das tripas coração, copiar as velhas músicas dos cd’s arranhados. Que delícia escutar o cd da Legião Urbana, na mesma ordem que um dia os comprei. “Eu sou a tua morte, vi conversar contigo, vi lhe pedir abrigo, preciso do seu calor”. Escutar “Clarice”, a personagem que em tempos remotos me identificava, tínhamos a mesma idade, 14 anos, a diferença é que ela morre, e eu viva estou (por enquanto).
Cantei como a adolescente deslumbrada que era por um acorde bem feito, cantei como nunca, imaginando cada frase dita, revendo-me em dias antigos, eu era cheia de vida, cheia de amor no coração, tinha uma esperança que as coisas dariam certo, naquela época eu não lia Niezstche.
Uma pessoa que já morreu, hoje em mim, em contato com as antigas lembranças renasceu. Era uma pessoa que adorava guardar tudo que lia e achava interessante, que tinha uma velha máquina fotográfica, que nas últimas páginas dos cadernos sempre desenhava e escrevia alguns ditames. Parece que foi ontem. Eu era tão idealista, acreditava em tantas coisas e mudava de idéia constantemente, a cada nova teoria conhecida, um novo filosofo. Era um retalho de teorias e acreditava que com o pensamento dos outros, remotos, eu poderia mudar o mundo. Gente, eu adorava Marx, achava seu semblante tão acolhedor.
Vestia as camisetas que eu mesma pintava, com frases políticas de revolta, anarquistas. Hoje, sou a pessoa mais anômica que conheço.
Encontrei meus velhos cadernos e trabalhos da faculdade, os joguei fora, dentro de um saco preto assim como a minha memória.
“É a verdade que assombra, o descaso que condena, a estupidez de quem destrói, vejo tudo que se foi e o que não existe mais.”
Revi as fitas k7 que fazia colagem, nelas mesmo, e as emcapava com durex largo, essas nunca jogarei fora, são minhas primeiras colagens, já que adoro essa técnica.
Minhas velhas revistas, minhas fitas de vídeo gravadas da MTV, uma raridade do especial do Nirvana e Metálica. “Tudo passa, tudo passará, tudo passa... tudo passará”.
Alí enterrada entre as lembranças, foi meu velho eu, deixei algumas coisas, algumas cifras para violão, os ensinamentos de campo harmônico, arpejos, escalas naturais... até me arrisquei a dedilhar meu velho Chico (meu primeiro violão), estragando assim minhas unhas.
Hoje me permiti reviver minhas lembranças, as velhas fotos da turma que sentava na escadaria da padaria da praça, minhas camisas de banda, meu cd preferido do Ozzy (speak of the devil). Eu morri e renasci em um único dia.
“E nossa história, não ficará pelo avesso assim, sem final feliz, teremos coisas bonitas pra contar... e até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás, apenas começamos, o mundo começa agora... apenas começamos.”

[Musicalidade: Maurício_Legião Urbana
Sentimento de hoje: Uma put* saudade!
Imagem: Eu! Tinha 15 anos.]

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A fé solúvel..


Sei lá, hoje me apeteceu compartilhar-vos um assunto que ontem me fez pensar, ontem estava de madrugada conversando com um amigo do Rio de Janeiro, agente já se conhece pela net há algum tempo, mas nunca tínhamos tido umas conversas do cunho filosófico, até que então, surgiu o tal assunto, de uma coisa boba, mas acabou me levando a pensar o que nunc’antes.
Bem ele falou que tive sorte ao adivinhar uma hipótese plausível para uma besteira qualquer, isso me levou refletir o que na realidade eu concebia como sorte. Na verdade disse a ele que no sentido geral da palavra não acreditava em sorte, que pra mim sorte não existe, e se existisse era a boa vontade de Deus... Meu Deus do céu, a conversa rendeu pro meu delírio né, eu digo que não discuto, eu humilho, no bom sentido é claro, no sentido de bons resultados, de conversar com bom senso e respeito.
Ele disse-me que sorte pra ele nada mais é que o auxílio de Deus na vida d’agente, eu como uma boa Nisztcheana que sou respondi assim:__ “então espera só as coisas caírem do céu, que Deus vai mesmo te ajudar... não saia pra trabalhar, pra estudar, batalhar seu lugar ao céu, que Deus vai mesmo te dar uma mãozinha, sem sair de casa, sem nada... não concordo Juh” (...)
Ele rebateu: __ “auhauhauhauha powww aii esse lance de esperar as coisas caírem do céu ..tb naum rola pow ..mas naum custa ter um pouco de fé né !alguma esperança pow !”
Eu revidei: __ “fé... e até onde a fé não se mistura com a sorte né? Até onde a fé é pura né? E impede da gente fazer uma "fezinha" pq acha que Deus vai ajudar, Oh Deus vai ajudar no jogo, que sujo, ser divinal mexendo com isso? Deus não participa da vida medíocre e podre dos humanos, e acho até que ele nem quer saber, pq ele já "refez" a humanidade uma vez e que "sorte" tiveram aqueles que ele salvou né? Eles que não andassem nos trilhos e fossem puros e não se misturassem com os ímpios não pra eles verem AHuahUA Iam todos arder na brasa, arder não né, iam morrer afogados com o dilúvio hUAHuahuA!”
Ele aduziu mais uma vez: __ “huahuauhuhahu pow tipo tuca .. eu acho que cada um tem o seu destino ...a trilhar .. por isso que pareçe que deus naum faz nd ..cada um tem a sua cruz para carregar pow mas pow vc naum pode ficar esperando a vontade de deus ...”
E eu disse, (adoro ser irÔnica, mas isso as vezes é um problema xD): __ “Não disse que Deus não faz nada, se dissesse isso pareceria que não acredito nele, acho que Deus é justo, não joga na loteria pra saber quem vai ser mais sortudo, ele beneficia quem faz por onde, quem acredita e quem tem fé, não adianta esperar que o pão caia dos céus, ainda mais hoje em dia, com a humanidade do jeito que tá, cada dia mais corrompida, mais gananciosa, Deus fez isso quando ainda restava um pouco de inocência no coração do homem, quando o homem ainda O respeitava, no tempo de Noé, Abraão.. hoje não, Deus ao invés de jogar o pão do céu, concede ao homem que pede um emprego... isso não é sorte, sorte é conseguir sem ter sido merecido, sem fazer por onde...”
E o Juh fechou a discussão com chave de ouro, com suas sábias palavras de monge tibetano: __ “ é e esse lance de conseguir alguma coisa tem um nome ...o nome disso é peixada auhauhauhuha”
*** Na realidade, o que é sorte? A sorte é pura? É fé? A fé se mistura? Hã?

sábado, 5 de setembro de 2009

De repente 30


É vespera de feriado nacional, todos da minha casa viajaram. Eu fiquei, porque tenho prova do DETRAN na próxima terça-feira.
Eu liguei a TV depois de um dia inteiro de tédio e ressaca, e tava passando um filme que adoro rever várias vezes. De Repente 30. Adoro esse filme, me faz refletir, pensar tantas coisas e eu sempre encho os olhos de lágrimas, acho que na situação que me encontrava, choraria por qualquer coisa. Esse filme me faz recordar de como as coisas já foram um dia, de tudo que senti um dia, dos amigos que tive e não tenho mais, a minha adolescência, meus medos, minha ansiedade, minhas paixões, as coisas que gostava de fazer, minha boy band predileta...
É incrível como tudo mudou, nada é mais como antes, minha mãe não me faz mais omelete em formato de meia lua, eu não uso mais a minha mochila jeans cheia de buttons das bandas que gostava, não tenho mais o mesmo cabelo, o mesmo peso, a mesma altura, raramente calço all star, o meu paquera não mora na esquina da minha rua, eu não tenho mais que pedir pra sair de casa... eu tenho tanta saudade, tanta, que se pudesse voltaria aos meus 13 anos também, como no filme.
Minha vida tomou um rumo diferente, não completamente diferente do que eu imaginava, mas eu não reconheço mais a pessoa que eu sou, não posso comparar com a pessoa que eu fui. São opostas, completamente. Os meus desejos são outros, me acho egoísta, as vezes só penso em mim mesma, estou quase sempre jogando na defensiva, não confio facilmente, eu não sou mais ingênua.
Acho que minha cabeça mudou, totalmente, eu diria... eu não sei se foi melhor assim, eu não sei dizer. Eu não consigo mais amar ninguém, eu não me imagino mais sentir o mesmo frio na barriga que senti por ninguém, a não ser que seja por vergonha ou timidez, ta ai, uma coisa que nunca fui: tímida. Eu disse “amar”, eu ainda sou capaz de gostar das pessoas, ainda bem que ainda existem pessoas que merecem minha confiança, minha preocupação, minha dedicação. Acho que esses são minha família e meus amigos.
Acho que já não posso mais cuidar de mim mesma, eu já não posso responder por mim, quando eu deveria fazer isso, mas nos últimos tempos, fiz coisas que não sei explicar por que e talvez eu não as teria feito se me reconhecesse como a antiga Thuany que eu sempre conheci e não sei por que, mas algo me diz que as pessoas gostavam mais da outra. Acho que a outra era mais autentica, mais determinada, e apesar da idade que tinha, sabia exatamente o que queria, e eu? Com a idade que tenho hoje, mal sei escolher o que vestir, quanto mais saber o que quero, pra vida, pra profissão, se vou me casar ou não, se terei filhos, se deixarei alguém se aproximar de mim.
Me sinto cansada, acho que sempre sobro sozinha com meus sentimentos todos nas mãos, não sei, mas é sempre essa imagem que tenho...
Desculpem, eu ia falar sobre o filme. Vejam-o. Bom futuro a todos.